Menu Principal

 

 

 

Lixo
O que é o Lixo
Tipos de Lixo
Aterro Sanitário 
Incineração
Compostagem
Resíduo
Decomposição
Lixo Nuclear
Lixo Espacial
Lixo um problema
Em Breve Mais
   
Diga o que falta
Suporte 
 
 

 
Coloque a Compam nos seus Favoritos

   
  Lixo Nuclear

Destinação final do lixo atômico   

O combustível nuclear altamente radioativo é retirado do reator e, em geral, vai sendo armazenado temporariamente em piscinas de resfriamento no interior da própria usina. À medida que essas piscinas vão ficando cheias, muitos reatores chegam a ter de ser desligados devido à falta de espaço para armazenamento desse resíduo mortal. De acordo com estimativas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a quantidade total de combustível gasto era de 125 mil toneladas em 1992 e vai subir para 200 mil toneladas no ano 2000 e para 450 mil toneladas em meados do próximo século. Contudo, embora diversos métodos de destinação tenham sido discutidos durante décadas — incluindo o envio para o espaço — ainda não há solução para o lixo atômico.

A maioria das "soluções" atualmente propostas para a disposição final do lixo atômico envolve seu enterro no subsolo numa embalagem especial com proteção forte o bastante para impedir que sua radioatividade escape. A indústria nuclear dá a entender que, após qualquer forma de processamento, a disposição no subsolo ou no fundo do mar será suficientemente segura. Essa filosofia foi gerada principalmente devido às pressões de ter de convencer um público preocupado em saber se a indústria nuclear sabe como dar destinação final a esses resíduos. Contudo, essa afirmativa é falsa.

Pretender, como a indústria nuclear freqüentemente o faz, que algumas experiências, perfurações de teste ou levantamentos geológicos é tudo o que é necessário para o manejo do lixo atômico simplesmente é dissimulação ou ignorância científica — ou, possivelmente, ambas as coisas. Os testes adequados demandariam dezenas de milhares de anos

Há dois riscos principais no enterro de lixo atômico: a contaminação do ar e a da água.

Contaminação do Ar

As liberações explosivas ou lentas de gases de um sítio de destinação final subterrâneo são possíveis teoricamente. Infelizmente, não há forma confiável de estimar esse risco — há incógnitas demais relativas aos atuais métodos de deposição e às interações químicas possíveis num ambiente real.

Contaminação da Água

Geralmente este é considerado o mecanismo de poluição mais provável ligado à disposição final de resíduos em rochas. Elementos radioativos podem vazar do invólucro e entrar em contato com o lençol freático, contaminando água potável de comunidades locais e distantes.

Além do enterro dos resíduos, vários esquemas de armazenamento no local de uso estão sendo investigados. Nisso, o armazenamento de combustível usado em grandes recipientes de aço ou concreto é de interesse primordial. Ainda que esse tipo de armazenamento conserve o material no ponto em que foi criado e reduza os custos de transporte, centenas de comunidades de todo o mundo estão ameaçadas de fato por depósitos de alto nível às suas portas. Também há.planos para consolidar o combustível usado e colocá-lo em contêineres em algumas poucas instalações regionais de superfícies, o que resulta num número imenso de viagens em recipientes não destinados a resistir a possíveis acidentes.

A melhor solução para o futuro é que não mais seja produzido lixo nuclear em qualquer parte do mundo.

Desmontagem de usinas nucleares

Grande quantidade de lixo atômico também é produzida quando um reator nuclear é desativado. Isso porque muitas das peças que o compõem, incluindo o combustível, tornam-se radioativas. Não podem simplesmente ser jogadas fora. O processo de tratamento de uma usina de energia nesse ponto é chamado "descomissionamento". entretanto, além da remoção do combustível usado, não há consenso sobre o que deve acontecer a seguir. Nenhum reator de dimensões normais foi desmontado em lugar algum do mundo. Ainda que alguns países planejem retirar toda a estrutura, até mesmo as partes radioativas, restando um espaço plano desocupado; outros sugerem deixar a edificação onde está, cobrindo-a com concreto ou, possivelmente, enterrando-a sob um monte de terra.

O custo do descomissionamento dos reatores nucleares é objeto de muita especulação. As estimativas de custo originam-se de estudos genéricos, a partir da projeção dos custos de descomissionamento de pequenas instalações de pesquisa. O detalhamento e a sofisticação empregados no desenvolvimento dessas estimativas varia demais; a falta de padronização torna difíceis as comparações. Além disso, a limitada experiência de descomissionamento — nenhuma, se considerados reatores de grande porte — torna impossível saber se as estimativas são razoáveis, mas já se sugeriu que os custos de descomissionamento poderiam ser de até 100% do custo de construção inicial.

Nas próximas três décadas, mais de 350 reatores nucleares serão desativados. Quarenta anos depois de a primeira usina nuclear começar a produzir eletricidade, a indústria nuclear ainda não tem respostas sobre como desmantelar, de forma segura e economicamente eficiente, um reator.

 Debata este assunto no Fórum Clique Aqui

 

<<<<Voltar

Serviço de Coleta
Fórum 
Casa Ecológica
Newsletter - Assine Já
RecicleShop
Reciclagem Empresas
Busca

Busca

Compam.com.br

Postos de Coleta
Espaço Usuário 

Especial Pantanal

Especial Pantanal

Compam.com.br

Especial Pantanal
Powerend By Compam
 
   

© 1999 2006 - Compam.com.br propriedade da

Compam - Comércio de Papéis e Aparas Mooca Ltda.