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  Especial Pantanal 
 

     O Pantanal Mato-grossense é a maior planície alagada do continente americano; uma depressão sazonalmente inundada, totalmente contida na bacia de drenagem do Alto Paraguai, compreendendo 133.465 km2 (PCBAP - 1995). Localizado no centro-oeste brasileiro, o Pantanal alcança partes dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, como também da Bolívia e do Paraguai. Características do relevo, como a pouca declividade (0,7 a 5 cm/km no sentido norte-sul e 7 a 50 cm/km no sentido leste-oeste) e a presença de serras e planaltos no seu entorno, fazem do Pantanal um imenso reservatório natural. 

            O Pantanal apresenta a maior concentração de fauna do Novo Mundo, sendo comparável às áreas de maior densidade animal da África. A localização estratégica, sob influência de diversos ecossistemas (Cerrado, Chaco, Amazônia e Mata Atlântica), associada a ciclos anuais e plurianuais de cheia e seca e temperaturas elevadas são os principais fatores para a manutenção da biodiversidade encontrada no Pantanal. Já foram catalogadas mais de 650 espécies diferentes de aves, 262 espécies de peixes, 1.100 espécies de borboletas, 80 espécies de mamíferos e 50 de répteis. Com respeito à flora, até o momento foram identificadas 1.700 espécies de plantas (EMBRAPA - 1997). O Pantanal é considerado pelo Banco Mundial como área vulnerável, de importância mundial e prioridade máxima para conservação (A Conservation Assessment of the Terrestrial Ecoregions of Latin America and the Caribbean - Eric Dinerstein et al., 1995).

            Além da enorme quantidade de animais silvestres, a principal característica da região é sua cheia periódica. Durante os meses de outubro a abril, as chuvas aumentam o volume das águas dos rios que, por causa da pouca declividade do terreno, extravasam seus leitos e inundam a planície pantaneira. Nesta época, muitos animais buscam refúgio nas terras 'firmes', não inundadas. Peixes se reproduzem e muitas plantas aquáticas entram em floração. Ao final do período das chuvas, entre os meses de junho a setembro, as águas baixam lentamente e voltam ao seu curso natural. Sedimentos, nutrientes e matéria orgânica trazidos pelas cheias ficam depositados no solo, permitindo sua fertilização. As lagoas e baías formadas pela estiagem fornecem alimento em abundância para milhares de aves aquáticas, muitas delas migratórias, jacarés, tamanduás-bandeira e antas, entre outros animais. As aves aproveitam para iniciar seus rituais de corte e acasalamento, formando imensos ninhais.

          A principal atividade econômica desenvolvida na planície pantaneira é a criação de gado bovino, que foi introduzida na região no final do século XIX. Hoje o rebanho bovino é estimado em 3 milhões de cabeças (EMBRAPA -1997). A pesca também é uma atividade bastante desenvolvida na região. A variada ictiofauna é um convite à pescadores profissionais e esportivos, que retiraram das águas, somente em 1995, 2.290 toneladas de peixe (PCBAP - 1995).

A falta de controle sobre as atividades econômicas desenvolvidas no Pantanal e em suas áreas de entorno são uma ameaça constante ao equilíbrio do ecossistema como um todo. Dentre as atividades que podem trazer problemas ambientais estão: o desenvolvimento acelerado da agricultura, a mineração, o aumento do lixo urbano, a drenagem artificial, a produção agropecuária e projetos de navegação. Algumas atividades representam ameaça direta à vida selvagem, como: a pesca predatória, a caça ilegal e o crescimento desordenado do turismo.

           Até o presente momento existem apenas duas áreas protegidas pelo governo - o Parque Nacional do Pantanal, com uma área de 135.000 ha (337,500 acres) e a Estação Ecológica de Taiamã (11.200 ha / 28,000 acres). Em 1995, a Fundação Ecotrópica adquiriu três fazendas no entorno do Parque Nacional e as transformou em áreas de proteção permanente com títulos concedidos pelo IBAMA de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). As Reservas Acurizal, Penha e Dorochê contribuem para aumentar em 44% as áreas protegidas do Pantanal, representando um acréscimo de 55.000 ha (ou 137,500 acres). As três reservas formam uma zona tampão para o Parque Nacional do Pantanal, contribuindo para aumentar a biodiversidade ali protegida e fornecendo abrigo aos mamíferos de grande porte durante a estação chuvosa, uma vez que o Parque possui 95% de sua área alagada a maior parte do ano.

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